oje é muito difícil sabermos a verdadeira história do WT, porque antigamente os conhecimentos eram transmitidos boca-a-boca e os registros não eram muito precisos ou seguros.
É importante sabermos que a língua chinesa possui mais de 60 mil símbolos para representá-la e hoje em dia ainda há uma média de 10 mil símbolos utilizados.
Existem dialetos com diferenças muito fortes tão diferentes que mais parecem outra língua, como o dialeto de Pequim, o dialeto Mandarin, o Kanton, o Hok-kien, o Hakka, o dialeto WU, de Xangai, o Hainanese, o dialeto Chão-Chow, o khe e o dialeto Kong-Fu.
Por isso surgiram tantas versões sobre a história do WT.
Abaixo segue uma das versões. Essa contada pelo Grão-Mestre Leung Ting
Há 300 anos havia uma monja budista chamada Ng Mui.
Conta-se que era uma discípula de Shaolin e mestra em "Weng Chun Bak Hok Pai", conhecido como kung fu da Garça Branca.
Com as imposições da dinastia Qing, Ng Mui e outros membros de Shaolin foram perseguidos e para sobreviverem fugiram de Fujian, se estabelecendo em diferentes regiões do sul da China.
Ng Mui escapou para a fronteira da província de Yunan e Szechuan e se estabeleceu no "Bak Hok Koon", Templo da Garca Branca na montanha de Tai Leung.
Fujian
As técnicas das artes marciais locais eram um pouco diferentes, inovadoras e mais úteis, com isso Ng Mui aperfeiçoou o que ja havia aprendido e criou um novo estilo.
Depois Ng Mui ensinou à uma jovem chamada Yin Wing Tsun, a jovem pupila se casou com Leung Bok Chau (mercardor de sal de Guangdong) e o ensinou e juntos se dedicaram no desenvolvimento da arte.
Bok Chau ensinou a Leung Lan Kwai (médico homeopata), mas a nova arte não possuía nome e ao decorrer do tempo Lan Kwai decidiu que o nome seria Wing Tsun Kuen, em homenagem ao esforço da esposa de Bok Chau.
Grão-Mestre Leung Ting